A reforma tributária recentemente aprovada no Brasil, por meio da Emenda Constitucional nº 132, traz transformações que afetam diretamente o regime do Simples Nacional, um sistema crucial para micro e pequenas empresas. O objetivo principal é simplificar a arrecadação de tributos, mas as mudanças levantam dúvidas importantes sobre o impacto nas empresas optantes por esse regime.
O Simples Nacional, criado para unificar e facilitar o pagamento de impostos para pequenos negócios, não será extinto. No entanto, haverá alterações que exigirão adaptação por parte das empresas. A reforma introduz novos tributos, como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que substituirão tributos antigos, como o PIS e a Cofins.
Essa substituição implica que as empresas do Simples Nacional precisarão ajustar seu planejamento financeiro e tributário. Muito embora a estrutura do regime seja mantida, a inclusão de novos impostos exige que empresários reavaliem como gerenciarão o pagamento dos tributos e os potenciais impactos sobre sua competitividade no mercado.
Uma das principais mudanças está na forma de recolhimento desses novos tributos. As empresas terão duas opções para lidar com o IBS e a CBS: o recolhimento unificado ou o recolhimento separado, cada um com implicações específicas.
Opções de recolhimento e impactos tributários
Com o recolhimento unificado, as empresas poderão continuar pagando os novos tributos junto aos impostos já contemplados no Documento de Arrecadação do Simples (DAS). Por outro lado, ao optar pelo recolhimento separado, as empresas terão que gerir esses novos tributos de maneira individual, semelhante ao que ocorre com regimes como o lucro real ou presumido.
Essa escolha não é simples, pois afeta diretamente a capacidade de apropriação de créditos tributários, algo importante para a competitividade das empresas. As empresas que optarem pelo recolhimento unificado não poderão usufruir dos créditos gerados pelo IBS e CBS. Em contrapartida, ao escolher o recolhimento separado, será possível utilizar esses créditos, o que pode ser vantajoso em determinadas situações, especialmente para empresas que atuam no mercado B2B.
As mudanças trazem desafios para as empresas que operam no Simples Nacional, principalmente pela necessidade de adaptação às novas regras. Manter-se informado sobre essas alterações é crucial para que as micro e pequenas empresas possam fazer escolhas mais conscientes e minimizar os impactos sobre sua carga tributária e competitividade.
Para as empresas que desejam suporte na adaptação a essas mudanças, a ContCommerce oferece soluções que auxiliam em todo o contexto contábil, garantindo que o planejamento financeiro seja feito com segurança e eficiência.
Entre em contato com a gente e nos conte o que precisa. Com certeza temos o que você precisa para crescer. Juntos.